Aquele que compõe um poema, o faz para acalmar os tumultos do coração, e aquele que o descobre, lê ou escuta, reflete a imagem de um outro que existe em si mesmo, embora o desconheça.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
O sol invade a vidraça
E eu me abraço forte
E as horas transbordam da planilha
-ninguém disse que a vida é fácil –
Quando chega a tarde, o ônibus passa
Tremem as fundações, a mesa, a massa;
E eu sinto que é tudo muito frágil.
Atravesso a catraca, a calçada, o aço
Enquanto falo sozinha na rua,
Poucos percebem
que meus olhos choram teus pedaços
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