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sábado, 20 de setembro de 2008



Amazona do vento
Guardiã das noites que não tivemos
Para onde puxarás as rédeas do meu desejo
Da minha língua que quer invadir
O sal de cada poro teu
Onde me sinto sem castidade
Onde livre sou fiel
Eu, exausto morro em teus braços
Como o verão no abraço do outono
Eu, sem dono...
Andaremos de mãos dadas por aí?
Eu, se cativo, já não vivo!
Morrerei sem ter tido
O gosto de ter pertencido a ti?

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