Corre, corre que
A rotina te engole
Cuspindo teus restos
Nas coisas que não
Corre, corre poeta, corre
Que de porre em porre
Tuas noites passam em vão
Trago tantos estragos
Em tragos de furacão
Passo ao passo de passageiro
E no fim do dia
Paira poeira no chão
A rotina te engole
Cuspindo teus restos
Nas coisas que não
Corre, corre poeta, corre
Que de porre em porre
Tuas noites passam em vão
Trago tantos estragos
Em tragos de furacão
Passo ao passo de passageiro
E no fim do dia
Paira poeira no chão
Nenhum comentário:
Postar um comentário