Aquele que compõe um poema, o faz para acalmar os tumultos do coração,
e aquele que o descobre, lê ou escuta,
reflete a imagem de um outro que existe em si mesmo, embora o desconheça.
Fiz da cama nosso mar
E à nau do corpo dei tua mão como guia
Soltei velas e cabelos
A cabeça a flutuar
Não havia farol nessa ventura
E fui de peito aberto contra o rochedo
E você sorria
Enquanto me via afundar
2 comentários:
Anônimo
disse...
comentei em uma do dia 26 de julho, mas gostaria de dizer que tens uma poesia sincera, o que é raro neste estilo feminino de escrita. normalmente me dá enjôo a coisa armada pra sair daquele jeito. no teu caso, sei lá eu, mas não senti isso.
2 comentários:
comentei em uma do dia 26 de julho, mas gostaria de dizer que tens uma poesia sincera, o que é raro neste estilo feminino de escrita. normalmente me dá enjôo a coisa armada pra sair daquele jeito. no teu caso, sei lá eu, mas não senti isso.
Belo poema.
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