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quarta-feira, 27 de agosto de 2008


A dúvida é minha
A culpa é tua
Leva a linha tênue que
Nos mantinha
Fico com meus botões
Até a cama ficou nua
Das cobertas que tinha
E das tuas canções

Abra a porta por mim fechada
Toma a taça que te dei
Revide o tapa em película gravado
Rasgue as cartas que marquei
Revire e cate teus poemas
O que importava eu queimei

Deixe-me qualquer um, tanto faz
Vai com teus livros e beijos
Pegue o que for teu – eu
E devolva a minha paz

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