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terça-feira, 7 de outubro de 2008



"O meu amor é um anjo de pedra com uma asa quebrada"
- Caio F. Abreu


Gota a gota
Eu matava sua sede
Recompunha teu sorriso
E recolhia teus restos no colchão

Grão a grão
O tempo escorria impiedoso
Revirava nosso ninho
Escondia o resto no porão

Lágrima por lágrima
Eu lavava o teu colo
E esculpia nele meu refúgio
Mas sempre restava solidão

Litros! aos litros o amor se esvaía
Eu te cobria com meu pranto
Despejava toda a culpa
Sobre tua negação

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